NOTA - AE PARAUAPEBAS
Aos militantes, filiados e simpatizantes do Partido dos
Trabalhadores de PARAUAPEBAS.
O PT dirige nosso município há
quase oito anos e em que pese problemas e conflitos naturais da gestão pública
obteve avanços importantes, o que nos dá condição favorável de lançamento de
pré-candidatura majoritária ao processo sucessório que se aproxima.
José das Dores Couto (UN), o
Coutinho, sagrou-se vitorioso nas prévias realizadas em dois turnos. No primeiro
turno apresentaram-se cinco candidaturas das quatro tendências internais mais
representativas do município, são elas: AE (ARTICULAÇÃO DE ESQUERDA), AS (ARTICULAÇÃO
SOCIALISTA), DS (DEMOCRACIA SOCIALISTA) e UL (UNIDADE NA LUTA). No primeiro
turno disputamos as prévias com o companheiro e professor LÉO MENDES e
obtivemos 21% dos votos, representamos, portanto, a terceira força mais votada
no processo, a primeira foi a UL e a segunda a AS.
No segundo turno a disputa se deu
entre AS e UL, onde Coutinho (UL) sagrou-se vitorioso frente ao Deputado
Estadual Milton Zimmer (AS).
O processo foi encerrado, mas continua infindo, pois a unidade partidária esperada e necessária ainda não aconteceu.
No momento a correlação de
forças, medida pelas pesquisas eleitorais, coloca o PT em terceiro lugar em
intenção de voto, atrás do candidato do PSD, Valmir da Integral, e da candidata
do PMDB, Bel Mesquita.
Coutinho (PT), através do
prefeito Darci Lermen, tem obstinadamente buscado garantir aliança com o PMDB,
onde Bel Mesquita seria sua candidata à vice. O que de fato, até o presente não
se confirmou ou se declarou publicamente.
Esta aliança representa, para
importante parcela dos 1.773 filiados do PT, um problema e não uma solução,
pois seria o ajuntamento das duas maiores “rejeições eleitorais neste pleito”,
ainda segundo as pesquisas de intenção de voto. Como também representaria o
acúmulo do desgaste de 16 anos de gestão municipal, ou seja, oito anos de Bel
Mesquita (PMDB) somados a oito anos de Darci Lermen (PT).
O cenário ainda está bastante
indefinido, mas hoje se tem claro que com a chapa proporcional montada e a ampliação
de vagas na Câmara Municipal de 11 para 15 vereadores, o PT tem possibilidades
de eleger apenas três, se muito, dos quatro vereadores que possui hoje. E serão
provavelmente os mesmos que já ocupam cadeiras no legislativo municipal, resta
saber quem ficará de fora, pois é pouco provável que haja renovação no
parlamento.
Consideramos que a ausência de
debates internos e externos com a sociedade expõe um cenário temerário quanto à
sucessão, onde pululam questionamentos vários e pertinentes, tais como:
- Os erros estratégicos e táticos
da derrota de 2010, com Ana Júlia, foram superados?
- O programa de governo, se há,
contempla as expectativas da militância e da sociedade?
- A aliança com o PMDB de Jáder
Barbalho e Bel Mesquita se sustenta positivamente para o PT e para a sucessão?
- O PT Estadual e Nacional, de
Lula e Dilma, darão apoio incondicional à campanha e as alianças municipais ora
costuradas?
- O PT e suas bases estão unidos
para fazer a sucessão?
Direção Municipal da
Articulação de Esquerda
Tendência Interna do Partidos
dos Trabalhadores
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