terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Mulheres debatem ações para promover autonomia e igualdade de gênero


Mais de duas mil participantes – entre elas representantes petistas – reuniram-se por quatro dias em Brasília para debater políticas públicas


Mais de duas mil mulheres se reuniram em Brasília durante a 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada nos dias 12 a 15 de dezembro. O encontro reuniu representantes de todos os estados, escolhidas em conferências estaduais e municipais, para debater políticas públicas que promovam igualdade de gênero e autonomia para as mulheres.
“As delegadas confirmaram a importância de um conjunto de políticas que configure o programa nacional de autonomia econômica, financeira e pessoal das mulheres brasileiras”, afirmou a ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
As resoluções votadas e aprovadas durante a Conferência serão sistematizadas, compiladas e conduzidas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) aos órgãos compatíveis e competentes.
As mulheres petistas também participaram da Conferência. De acordo com a Secretaria Nacional de Mulheres do PT, Laisy Morière, a reforma agrária e as políticas para promoção da independência financeira das mulheres são pontos fundamentais para o avanço da igualdade de gêneros no país.
“Vamos criar uma rede para que as mulheres possam ser inserir no mercado de trabalho, primeiro de maneira digna. Segundo, ganhando o mesmo valor que ganha um homem para que ela possa ter sua autonomia econômica, política, social e cultural, e que ela possa cada vez mais intervir na sociedade” explicou Laisy.
Presidenta Dilma e a chilena Michelle Bachelet participaram da abertura
A abertura da Conferência teve a presença da presidenta Dilma Rousseff e da ex-presidenta do Chile, Michelle Bachelet, que atualmente é a diretora-executiva da ONU Mulheres.  

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Efeito Edmilson: Nova política de alianças do PSOL


O Psol (quem diria?) abriu caminhos para alianças. Com perspectiva  de eleger prefeitos em Belém, Macapá e Rio de Janeiro, o partido, que nasceu radical, resolveu dar uma flexibilizada. No III Congresso, realizado nos dias 3 e 4 de dezembro, decidiu se abrir para política de alianças, as quais deverão ser submetidas, caso por caso, à direção nacional.  O congresso elegeu como novo presidente  o deputado federal (SP) Ivan Valente, ligado à tendência APS (Ação Popular Socialista), que hoje tem maioria no partido e é considerada a direita pelos radicais psolistas.  Um fato que chamou atenção foi a ausência da ex-senadora e hoje vereadora Heloisa Helena, considerada a grande liderança nacional do Psol quando da sua fundação, já tendo sido inclusive sua candidata à Presidência da República. Depois que a APS assumiu as rédeas da agremiação, ela vem se afastando dos núcleos de decisão, havendo boatos de que caminha para se aliar a Marina Silva na formação de um novo partido. 

Alguns grupos radicais prometem fazer barulho contra essa guinada à direita, como avaliam algumas organizações esquerdistas sobre a política de aliança adotada pela APS e Cia Leia mais... O que está deixando os radicais à beira de uma crise de nervos é o Psol  se aproximar do PT já nas eleições de 2012 (vale recordar que o PT é tido até o momento como uma espécie de inimigo público numero um dos psolistas).  Mas como em Macapá foi aprovada aliança com o PTB, e no Rio com o PV do neotucanoverde Gabeira,  a aliança com o PT deixa de ser um cruzamento com o diabo e pode se tornar apenas um remédio amargo, mas necessário, no caso do deputado Edmilson Rodrigues ir para o segundo turno nas eleições para a prefeitura de Belém, contra um tucano, ou contra Jordy do PPS. Quem viver verá. 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cadê o LULA de Parauapebas???

Lula aumenta força em SP, e Serra tem maior rejeição, diz Datafolha


BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua força em São Paulo e poderia influenciar hoje o voto de quase metade do eleitorado na corrida à prefeitura, mostra pesquisa Datafolha concluída na sexta-feira.

A rejeição ao ex-governador José Serra (PSDB) nunca foi tão grande. Ela atingiu 35% --quase o dobro do seu índice de intenção de votos, de 18%. Ele diz não cobiçar o cargo, mas é pressionado por tucanos a entrar na disputa.

Kassab tem menor aprovação de seu segundo mandato, aponta Datafolha

Se a eleição fosse hoje, 48% dos eleitores dizem que poderiam escolher o indicado de Lula. O número é recorde considerando as 11 vezes em que o instituto pesquisou a influência do petista sobre a disputa municipal, desde 2003.

Apresentado há um mês como o pré-candidato do PT, o ministro da Educação, Fernando Haddad, tem entre 3% e 4% das intenções de voto. Ele ainda é desconhecido por 63% dos paulistanos.

Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o fato de Lula aparecer como o maior cabo eleitoral na disputa fará Haddad crescer nas próximas pesquisas.

"À medida que a população o identificar com Lula, sua intenção de votos vai aumentar, como aconteceu com a presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano passado. A questão é ver até onde ele pode chegar", afirma.

A influência de Lula subiu oito pontos percentuais desde o primeiro levantamento, feito no início de setembro. Na época, Haddad oscilava entre 1% e 2% das preferências, e a senadora Marta Suplicy, que saiu do páreo, era a favorita na disputa.

CENÁRIOS

A dez meses da eleição, o paulistano ainda demonstra pouco interesse na sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD). Nenhum candidato supera os 20% de intenções de voto, e o número de indecisos oscila até os 29%.

O Datafolha projetou cinco cenários. Em quatro, o ex-deputado Celso Russomanno (PRB) lidera com 20%, em empate técnico com o vereador Netinho de Paula (PC do B), que varia de 14% a 15%.

Quando Serra é testado, ele aparece na ponta com 18%, empatado com Russomanno (16%) e Netinho (13%). Os dois últimos ainda terão que vencer a pressão de Lula, que tenta convencer seus partidos a retirá-los da disputa para entrar na chapa de Haddad.

Entre os outros pré-candidatos do PSDB a prefeito, o mais bem posicionado é o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, com 6%.

O secretário de Energia, José Aníbal, tem 3%. O deputado Ricardo Tripoli e o secretário de Cultura, Andrea Matarazzo, têm 2% cada um.

O vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), do partido de Kassab, aparece com 3% nos cinco cenários. Em reuniões com aliados, Serra defendia que o PSDB abrisse mão de lançar candidato próprio para apoiá-lo.

A pesquisa espontânea, em que o eleitor não recebe a lista de candidatos, reforça a ideia de que o paulistano está alheio à corrida municipal. Os mais citados são Marta (8%) e Kassab (3%), que não vão participar da disputa.

"A grande maioria ainda não se deu conta da eleição. O cenário está completamente aberto", resume Paulino.

O Datafolha ouviu 1.092 eleitores na capital paulista entre os dias 7 e 9 deste mês. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O PT é oposição ao governo Jatene?

do Blog Ananindeua Debates


Hoje deu no Jornal O Liberal, que a prefeita de Santarém, Maria do Carmo, está articulando uma reunião com prefeitos da Região do Tapajós para  um beija mão  com Jatene.  Aqui para bandas de Belém a bancada petistas foi para o beija mão, como conta Jimmy Night no Blog  As Falas da Pólis.

 

Eliseu Dias/Ag. Pará

Deputados do PT e o "Pacto Pelo Pará", um dia depois do Plebiscito

Bancada do PT-PA firma acordo com Jatene um dia depois do Plebiscito. Foto: Eliseu Dias/Ag. Pará


No finalzinho do 1º ano do desgoverno de Simão Jatene, como bem disse o deputado Carlos Bordalo em seu blog, com um histórico de ataques à gestão petista (2007-2010) e com a popularidade em baixa, segundo pesquisas, a bancada do PT na ALEPA dirigiu-se nesta segunda-feira fúnebre, ao encontro com a autoridade máxima do Estado, o Excelentíssimo Governador Simão Jatene, com quem dialogou sobre a lei que irá à votação nesta terça-feira (13/12) no legislativo Paraoara, atolado em um mar de lamas de impunidades e desvio de recursos públicos.

Como num filme, com roteiro bem orquestrado, Simão Jatene vai tentando amenizar o efeito de sua desastrada intervenção sobre o primeiro plebiscito ocorrido no Pará e este histórico e belo encontro, deixa no ar uma pergunta: 

Teria sido uma boa ideia a bancada do PT reunir-se com o governador Simão Jatene (PSDB), um dia após o plebiscito sobre a divisão do Pará, o qual tantos desgastes trouxe e ainda trará para seu governo e para sua própria imagem?

Haveria ao PT a necessidade de assinar em baixo de uma taxa de exploração mineral neste momento? 

Por mais que concordemos que as empresas mineradoras, como a Vale do Rio Doce, devem sim, deixar mais recursos financeiros ao Pará, precisava o principal partido de oposição ir até a governadoria do Estado firmar acordo e ouvir de Jatene que estão fazendo parte do "Pacto pelo Pará"?

Quero acreditar que o PT-PA precisa sim, ser responsável com uma política de Estado que esteja acima dos interesses partidários e mostrar-se superior, um partido acima do comportamento adotado pela bancada tucana durante o governo petista de Ana Júlia, mas precisava encontrar-se com quem não deixa um só dia de culpar a gestão anterior por tudo que não fez durante um ano inteiro, justamente no day after ao processo que fragmentou a população paraense? 

Precisa ser um analísta político para concluir que os estrategista de Jatene saberão usar este acordo feito hoje com a bancada petista na ALEPA para revigorar a imagem do governador diante à opinião pública, já que sua taxa de aprovação é baixíssima e que mesmo assim, daqui há alguns meses ele estará em palanques municipais contra o PT?

Leia a matéria publicada na Agência Pará.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA

Aconteceu no auditório do Anexo da Secretaria de Saúde, a eleição e posse da nova Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas (CMSP), para atuar em 2012. O evento aconteceu às 15 horas do dia 08 de dezembro de 2011(quinta-feira), sendo presidida pela presidente da Comissão Eleitoral Eliana Jerônimo.

A Chapa 2 foi a vencedora e obteve o dobro dos votos da sua concorrente, a Chapa 1, apoiada pelo Secretário de Saúde Alex Ohana. 

A Chapa 2 é composta:

Presidente: Leonice de Oliveira Alves
Vice-presidente: Irislene Alves de Almeida
1º Secretário: Dionísio Lunkes Weyh
2ª Secretária: Lívia Caroline Veloso Alves

Em sua apresentação a presidente eleita falou das dificuldades ora enfrentada pelo conselho, dos desafios para 2012 e da importância da capacitação logo no primeiro momento para os conselheiros, uma vez que, na gestão anterior não aconteceu nenhuma. Falou da responsabilidade que cada conselheiro têm mesmo o trabalho sendo voluntário.